sábado, 19 de janeiro de 2008

Algumas pracas

Pela primeira vez uma postagem 100% inédita, com "pracas" fotografadas por mim.



De qualquer forma o texto ficou desalinhado, era melhor ter retirado o número inteiro e a vírgula. Que eu saiba não temos notas de R$ 0,00, mas seria uma opção para quem não está com dinheiro na conta corrente! Mais uma gambiarra que não deu certo.




Se quem é gentil usa de gentileza então quem é gente deve fazer algumas gentelezas. Esta palavra eu não achei no Aurélio e acredito que não seja incompetência desta nobre publicação. Pelo visto não foi erro de digitação. Acredito que nossa língua seja rica o suficiente para não precisarmos criar novas palavras a cada dia. A leitura de bons livros e o acompanhamento de notícias por jornais e revistas já ajuda bastante.




Duas palavras novas numa só lapada, que criatividade. Se fosse pra concordar com a pronúncia ficaria melhor pineu do que peneu, mas o povo acabaria confundindo com Pinéu, o que é quase sinônimo de hospício, será que é tão difícil assim escrever PNEU? Agora Carlota é nome de mulher até onde eu sei, por sinal um nome derivado de Carlos. Que eu saiba Calota seria o correto, além das que protegem as rodas da feiura natural existem as calotas polares que vem se degelando e a geometria espacial também fala delas.





O não muito saudoso Caco Antibes reclamava da inclusão de fonemas inexistentes nas palavras que é peculiar aos pobres, apesar da sua psicopatia e antipatia características ele realmente acertou pelo menos para esta praca. Mas, vamos dar um desconto, afinal a grande maioria da população fala arroiz, deiz, mêis e outras tantas palavras onde, por força do sotaque, uma vogal é incluída onde não existe na língua escrita. Então o pecado nem foi tão grande assim, houve sim a intenção de criar bons hábitos nos fregueses!




Desta vez o assassinato (dizem que o correto é assassínio) não foi da bela língua portuguesa mas do inglês mesmo. De overlock para alverloque o caminho é bem longo, mas a pronúncia e a falta de intimidade com o manual que deve ter acompanhado a máquina deve ter criado esta verdadeira preciosidade. Mais uma vez desculpo quem escreveu, afinal não são exigidos diplomas para a compra destas máquinas, nem mesmo habilidade no seu manuseio.

Pode parecer aquelas frases politicamente corretas, falsas e difíceis de engolir, mas eu postei estas fotos pelo que elas têm de interessante, não é meu objetivo ofender ninguém. Erros todos cometemos, e se as pessoas ficarem paranóicas demais com medo de cometerem erros nunca mais escreverão placas, e aí como farão para vender algo ou oferecer um serviço? Que muitas placas viram pracas é uma realidade da qual não podemos fugir, mas aposto que não é um pecado que nos levará ao inferno!

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